Menino de 10 anos posta vídeo íntimo na internet e pais denunciam estupro virtual, no DF
Homem de 63 anos, que era amigo da família, foi preso suspeito do crime. Apesar de criança estar sozinha nas imagens, família desconfiou e decidiu procurar polícia.
Uma publicação em uma rede social fez com que os pais de um menino de 10 anos procurassem a polícia por desconfiar que o filho sofria abusos sexuais, supostamente praticados pela internet.
O suspeito de cometer o crime, um homem de 63 anos, é amigo da família e foi preso preventivamente durante uma operação da Polícia Civil, nesta quarta-feira (22). O caso ocorreu no Paranoá.
Segundo o delegado Ricardo Vianna, da 6ª Delegacia de Polícia, a criança postou “um vídeo íntimo” na internet, o que levantou a suspeita dos pais. Apesar do garoto estar sozinho nas imagens, os investigadores conseguiram identificar que o menino era abusado virtualmente, o que configura o crime de estupro de vulnerável (veja detalhes mais abaixo).
Segundo Vianna, o suspeito “incentivava a criança a participar de atos libidinosos, virtualmente, para satisfazer sua lascívia”.
Investigação
De acordo com o delegado, a operação, batizada de “Amigo da Onça“, teve início há cinco meses, após a denúncia da família. O delegado informou que, por meio de perícia no celular, conseguiu encontrar a conversa entre a criança e o suspeito.
O delegado disse ainda que investiga se o garoto chegou a sofrer abusos fora da internet e há quanto tempo o crime era cometido.
“O celular dele [suspeito] foi apreendido e será periciado”, informou Vianna.
O suspeito foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a pena prevista para o crime é de 8 a 15 anos de prisão, mesmo que tenha sido praticado pela internet.
Como denunciar
Veja canais para denunciar crimes de violência contra crianças e adolescentes no Distrito Federal:
- Polícia Civil: telefone 197
- Polícia Militar: telefone 190
- Disque Direitos Humanos: telefone 100
- Casal de denúncia de violência contra crianças e adolescentes do DF: telefone 125
Cerrado News/Ascom Valparaíso