(Cerradonews/G1)
Uma publicação de vaga de estágio, voltada para estudantes negros, em um escritório de advocacia do Distrito Federal virou motivo de ofensas racistas em dois grupos de advogados e acabou na polícia. Mensagens como “racismo contra branco” e memes – como o dos “coveiros dançarinos”, que viralizou durante a pandemia – foram usadas como resposta à publicação.
“Achei o estagiário”, disse um advogado, usando a imagem de um humorista africano que circula nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (10), o escritório que fez a oferta de trabalho registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por crime de racismo. Já a Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) disse que vai levar o caso para o Tribunal de Ética e Disciplina.
Os deboches nos grupos foram feitos por sete pessoas e, em várias postagens, aparece a hashtag #forapreconceitobranco. Para o advogado Max Telesca, do escritório que ofereceu o estágio, não se trata de piada, mas de crime.
Segundo ele, o escritório está passando por uma reformulação. “Minha mulher teve ideia de fazer a proposta afirmativa [das vagas para afrodescendentes] e, na hora, colocamos nas redes sociais. Em dois grupos teve chacota e insinuação que eu era racista reverso”, contou Max ao G1.
“Não imaginava que colegas que devem defender o estado democrático de direito e igualdade fizessem isso”, diz Max Telesca.
O caso foi registrado na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), da Polícia Civil do DF. Representantes da Comissão de Igualdade Racial da OAB e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do DF foram à delegacia.
“Entendemos como caracterizado crime de racismo. Nos deparamos com caso atípico daqueles que deveriam de fato promover e exercer a sua função judiciante e não fomentar ou até mesmo, de uma forma recreativa, trabalhar de uma forma que entendemos que é o racismo”, disse Diego Moreno de Assis, subsecretário de Justiça e Direitos Humanos do DF.
“Racismo é crime e deve ser apurado e aqueles que cometeram sabem muito bem disso porque são formados em Direito”, diz o subsecretário.
“Como é que advogados, conhecedores de direito e Justiça cometem um ato tão violento? Principalmente na OAB, onde a gente vem discutindo há muito tempo a questão dos 30% para negros e a questão da paridade para mulheres”, lamenta Josefina Serra dos Santos, diretora de Igualdade Racial da OAB.
De acordo com a legislação brasileira, o crime de racismo é aplicado quando a ofensa discriminatória é contra um grupo ou coletividade. Por exemplo, impedir que negros tenham acesso a estabelecimento comercial privado.
Já com base no Código Penal, injúria racial se refere a ofensa à dignidade ou decoro, utilizando palavra depreciativa referente a raça e cor com a intenção de ofender a honra da vítima.
(Cerradonews/G1)
Uma publicação de vaga de estágio, voltada para estudantes negros, em um escritório de advocacia do Distrito Federal virou motivo de ofensas racistas em dois grupos de advogados e acabou na polícia. Mensagens como “racismo contra branco” e memes – como o dos “coveiros dançarinos”, que viralizou durante a pandemia – foram usadas como resposta à publicação.
“Achei o estagiário”, disse um advogado, usando a imagem de um humorista africano que circula nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (10), o escritório que fez a oferta de trabalho registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por crime de racismo. Já a Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) disse que vai levar o caso para o Tribunal de Ética e Disciplina.
Os deboches nos grupos foram feitos por sete pessoas e, em várias postagens, aparece a hashtag #forapreconceitobranco. Para o advogado Max Telesca, do escritório que ofereceu o estágio, não se trata de piada, mas de crime.
Segundo ele, o escritório está passando por uma reformulação. “Minha mulher teve ideia de fazer a proposta afirmativa [das vagas para afrodescendentes] e, na hora, colocamos nas redes sociais. Em dois grupos teve chacota e insinuação que eu era racista reverso”, contou Max ao G1.
“Não imaginava que colegas que devem defender o estado democrático de direito e igualdade fizessem isso”, diz Max Telesca.
O caso foi registrado na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), da Polícia Civil do DF. Representantes da Comissão de Igualdade Racial da OAB e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do DF foram à delegacia.
“Entendemos como caracterizado crime de racismo. Nos deparamos com caso atípico daqueles que deveriam de fato promover e exercer a sua função judiciante e não fomentar ou até mesmo, de uma forma recreativa, trabalhar de uma forma que entendemos que é o racismo”, disse Diego Moreno de Assis, subsecretário de Justiça e Direitos Humanos do DF.
“Racismo é crime e deve ser apurado e aqueles que cometeram sabem muito bem disso porque são formados em Direito”, diz o subsecretário.
“Como é que advogados, conhecedores de direito e Justiça cometem um ato tão violento? Principalmente na OAB, onde a gente vem discutindo há muito tempo a questão dos 30% para negros e a questão da paridade para mulheres”, lamenta Josefina Serra dos Santos, diretora de Igualdade Racial da OAB.
De acordo com a legislação brasileira, o crime de racismo é aplicado quando a ofensa discriminatória é contra um grupo ou coletividade. Por exemplo, impedir que negros tenham acesso a estabelecimento comercial privado.
Já com base no Código Penal, injúria racial se refere a ofensa à dignidade ou decoro, utilizando palavra depreciativa referente a raça e cor com a intenção de ofender a honra da vítima.
(Cerradonews/G1)
Uma publicação de vaga de estágio, voltada para estudantes negros, em um escritório de advocacia do Distrito Federal virou motivo de ofensas racistas em dois grupos de advogados e acabou na polícia. Mensagens como “racismo contra branco” e memes – como o dos “coveiros dançarinos”, que viralizou durante a pandemia – foram usadas como resposta à publicação.
“Achei o estagiário”, disse um advogado, usando a imagem de um humorista africano que circula nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (10), o escritório que fez a oferta de trabalho registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por crime de racismo. Já a Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) disse que vai levar o caso para o Tribunal de Ética e Disciplina.
Os deboches nos grupos foram feitos por sete pessoas e, em várias postagens, aparece a hashtag #forapreconceitobranco. Para o advogado Max Telesca, do escritório que ofereceu o estágio, não se trata de piada, mas de crime.
Segundo ele, o escritório está passando por uma reformulação. “Minha mulher teve ideia de fazer a proposta afirmativa [das vagas para afrodescendentes] e, na hora, colocamos nas redes sociais. Em dois grupos teve chacota e insinuação que eu era racista reverso”, contou Max ao G1.
“Não imaginava que colegas que devem defender o estado democrático de direito e igualdade fizessem isso”, diz Max Telesca.
O caso foi registrado na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), da Polícia Civil do DF. Representantes da Comissão de Igualdade Racial da OAB e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do DF foram à delegacia.
“Entendemos como caracterizado crime de racismo. Nos deparamos com caso atípico daqueles que deveriam de fato promover e exercer a sua função judiciante e não fomentar ou até mesmo, de uma forma recreativa, trabalhar de uma forma que entendemos que é o racismo”, disse Diego Moreno de Assis, subsecretário de Justiça e Direitos Humanos do DF.
“Racismo é crime e deve ser apurado e aqueles que cometeram sabem muito bem disso porque são formados em Direito”, diz o subsecretário.
“Como é que advogados, conhecedores de direito e Justiça cometem um ato tão violento? Principalmente na OAB, onde a gente vem discutindo há muito tempo a questão dos 30% para negros e a questão da paridade para mulheres”, lamenta Josefina Serra dos Santos, diretora de Igualdade Racial da OAB.
De acordo com a legislação brasileira, o crime de racismo é aplicado quando a ofensa discriminatória é contra um grupo ou coletividade. Por exemplo, impedir que negros tenham acesso a estabelecimento comercial privado.
Já com base no Código Penal, injúria racial se refere a ofensa à dignidade ou decoro, utilizando palavra depreciativa referente a raça e cor com a intenção de ofender a honra da vítima.
(Cerradonews/G1)
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