O Governo de Goiás orienta as pessoas que integram os grupos de risco e que ainda não se vacinaram contra a Influenza e contra a Covid-19 a procurarem os postos de saúde o mais breve possível para se protegerem contra os vírus que podem causar doenças graves. No frio, a circulação de vírus causadores de doenças respiratórias é maior e consequentemente o números de casos.
A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), Flúvia Amorim, alerta que a imunização é necessária para a proteção das pessoas, principalmente, com a proximidade do inverno, quando há queda nas temperaturas. “A população tem a vacina ao alcance de suas mãos. É imprescindível que os cidadãos que estão em situação de vulnerabilidade, tanto idosos quanto imunossuprimidos, procurem os centros de saúde para se imunizarem. A vacina salva vidas”, pontua.
As temperaturas devem baixar consideravelmente já a partir dos próximos dias. Conforme previsões do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), a chegada de uma frente fria de origem polar deve atingir, ainda nesta semana, a Região Centro-Sul do País. A temperatura poderá chegar a até 5 graus Celsius em Goiânia e ficar abaixo de zero em municípios do Sul do Estado, entre eles Jataí e Mineiros. Nos municípios do Norte, como Porangatu, onde faz calor na maior parte do ano, a temperatura deve cair para 9 graus.
Baixa cobertura vacinal
O Governo de Goiás, por meio da SES, disponibiliza vacinas contra a Influenza e contra a Covid-19 em todos os municípios do Estado, em centros de saúde localizados em pontos estratégicos e de fácil acesso. Apesar disso, os índices de vacinação contra a gripe permanecem bem abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de 95%.
Os dados da SES revelam que a cobertura vacinal da Influenza nos idosos está em 37%; nas crianças de 6 meses a menores de 5 anos alcança apenas 16% e nas gestantes, 13%. A campanha de vacinação teve início em 4 de abril e prossegue até 3 de junho com o propósito de imunizar contra a doença todas as pessoas que compõem os grupos prioritários.
Outra situação que preocupa as autoridades de saúde é a baixa adesão à segunda dose de reforço (DR2) contra a Covid-19. Essa dose, que garante uma proteção maior, é indicada para pessoas com 60 anos ou mais e as que são imunossuprimidas. De acordo com os dados da SES, a DR2 foi aplicada em 152.694 pessoas. Já em relação a primeira dose de reforço, a quantidade de pessoas que ainda estão em atraso é de 2.678.917 pessoas.
Flúvia Amorim relata que a aplicação da segunda dose de reforço contra a Covid é fundamental para garantir a proteção das complicações relacionadas à doença nas pessoas que integram os grupos de risco. “Buscar um posto de vacinação é fundamental neste momento. Quem tem direito à vacina deve se imunizar”, reforça.
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