Tânia Batista, presidente da Associação das Funerárias do Distrito Federal, (Asfun-DF), disse que denúncias sobre hospitais que agem de forma errada no manuseio de cadáveres são constantes. “Corpos são colocados nos corredores, sem serem identificados e fora do invólucro próprio para armazenamento”, comentou.
“É muito triste que isso aconteça, mas é um fato, é real e já estamos tendo esses alertas. Recebemos imagens muito fortes”, disse.
Tânia cobra que os protocolos devem ser seguidos e diz que qualquer descuido é uma “falta de responsabilidade”. “Nossos agentes estão trabalhando de forma muito precária”, lamentou.
No Distrito Federal, 96,33% do sistema de saúde público está comprometido, segundo levantamento da Secretaria de Saúde divulgado às 8h10 desta segunda-feira (22). De acordo com o relatório, restam 12 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para tratar pacientes com a Covid-19.
Das vagas disponíveis, apenas cinco são para adultos. Ao todo, há 409 leitos. Desses, 367 estão ocupados, 21 aguardando liberação e nove bloqueados. Além disso, há 400 pessoas na lista de espera por uma vaga em UTI, sendo que 309 estavam com suspeita ou confirmação da Covid-19.
Na rede privada, também há sobrecarga. Dos 432 leitos de UTI, 395 estavam ocupados às 7h10 desta segunda. Restam 36 vagas, sendo 35 para adultos.
Redação CerradoNews/G1 DF
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