No balanço geral, a Polícia Penal de Goiás apreendeu, neste ano, 2.617 celulares e 166 armas brancas, totalizando 2.783 objetos. Em 2020, foram 6.314 itens: 5.956 celulares e 358 armas brancas (Foto: DGAP) A interceptação de materiais ilícitos, como celulares e armas brancas, nas unidades prisionais do Estado de Goiás diminuiu em 56%, no último ano, segundo levantamento da Gerência de Inteligência e Observatório da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP).
No balanço geral, a Polícia Penal de Goiás apreendeu, neste ano, 2.617 celulares e 166 armas brancas, totalizando 2.783 objetos. Em 2020, foram 6.314 itens: 5.956 celulares e 358 armas brancas.
Dentre os principais itens apreendidos estão os celulares. Somente neste ano, a Polícia Penal interceptou 198 celulares na entrada das unidades, ou seja, antes mesmo que os presos tivessem acesso aos aparelhos. A redução é de mais de 74% em comparação com o ano passado, quando 765 celulares foram apreendidos.
A quantidade de celulares apreendidos dentro das unidades prisionais também diminuiu. Foram recuperados 5.191 celulares em 2020 e 2.419 em 2021, o que representa uma redução de mais de 53%.
O número de armas brancas, como facas, chuchos e canivetes, interceptadas diminuiu de 358, em 2020, para 166, neste ano, o que equivale a uma redução de mais de 53%.
O superintendente de Segurança Penitenciária, Leopoldo de Castro, explica que a Polícia Penal está sempre investindo em tecnologia e capacitação dos servidores para evitar que os materiais ilícitos cheguem aos presos. “O nosso desafio é estar sempre um passo à frente dos criminosos, por isso, não paramos de nos atualizar e trabalhamos de forma integrada com as outras forças de segurança”, conta.
O diretor-geral de Administração Penitenciária em substituição, Aristóteles Camilo El Assal, reforça que o trabalho dos policiais penais para combater a criminalidade é uma luta diária. “Ampliamos os procedimentos de segurança dentro e fora dos presídios e estamos implantando o POP (procedimento operacional padrão) nas unidades prisionais e isto impacta diretamente no combate aos materiais ilícitos”, diz. “Não é uma missão fácil porque todos os dias os criminosos inventam novas formas de alimentar o crime, mas nós não vamos desistir”.