Encarar o medo é o desafio para enfrentar a pandemia, destaca a ginasta Daniele Hypólito
A idealizadora do Brasil Certo, senadora Soraya Thronicke, em bate-papo com a ginasta exemplifica que realizar sonhos não é complicado
Os atletas estão acostumados a alcançar suas metas, mas para sair com a medalha olímpica no peito, as derrotas também são parte da trajetória. O importante é criar estratégias para não perder o foco. Foi isso que a ginasta Daniele Hypólito reforçou neste período de pandemia. Os atletas também precisaram ficar em casa, com treinos on-line, como a maioria dos cidadãos brasileiros. “Nesse momento não foi fácil manter o foco. Foram quatro meses e meio sem podermos ir ao ginásio. Manter a rotina dos treinamentos, acordar no mesmo horário, fazer os exercícios, foi difícil, mas temos que pensar que há um objetivo a ser alcançado”, comentou.
Hypólito participou na sexta, dia 9, de um bate-papo com a senadora Soraya Thronicke do programa Brasil Certo, idealizado pela senadora sul-mato-grossense, presidente do PSL Mulher. O objetivo da palestra foi inspirar pessoas no desafio de salvar vidas na pandemia. Daniele começou a treinar muito cedo. Aos 4 anos, já treinava no Sesi em Santo André, interior de São Paulo. Foi contratada pelo Flamengo em 1994, na época, um fato inédito para ginastas no Brasil. Seu pai era motorista e sua mãe, costureira. “Eles embarcaram no meu sonho”, contou durante a live.
Quanto às dificuldades, a atleta falou que traça pequenos objetos para atingir uma meta. Ela lembrou de sua infância quando levava os colchões dos pais para o quintal para “treinar” seus solos e que o sofá era o cavalo para seus exercícios. “Um sonho que começa no quintal de casa que pode virar uma realidade”, comentou a senadora Soraya Thronicke, destacando que os cidadãos brasileiros podem fazer um Brasil certo.
Trabalho em equipe
Por mais que a ginástica olímpica seja um esporte individual, o trabalho em equipe é essencial para a vitória. Hypólito lembrou da equipe que integrou e comentou que as medalhas são resultados de um trabalho de muitas pessoas. “Ninguém chega longe sozinho. Você pode chegar até mais rápido, mas nunca tão longe”, comentou. Ela citou que sua primeira classificação levou oito anos. “Você precisa ter uma equipe estruturada para fazer um trabalho bem feito”, resumiu.
O trabalho em equipe também foi destacado pela idealizadora do Brasil Certo, Soraya Thronicke. “Um Brasil Certo deve funcionar como uma equipe, precisamos achar uma forma de trabalhar todas juntas, salvar vidas e reaquecer a economia. Começar com pequenas atitudes: máscara, álcool, distanciamento físico. Se cada um fizer sua parte, não precisaremos do remédio mais amargo que é o lockdown, e poderemos manter o comércio funcionando e reaquecer a economia gradualmente enquanto as pessoas vão sendo vacinadas”, frisou.
A senadora comentou ainda a importância do cidadão em transformar o País, num Brasil que faz o Certo. “É muito fácil se perder no cotidiano legislativo. Todo mês são centenas de projetos que temos que estudar antes de votar. E há muito também a fiscalizar. É IMPOSSÍVEL resolver tudo sozinha. Agora nesse momento de pandemia, mandamos bilhões para os estados e municípios, mas mesmo assim, eles não conseguiram resolver o problema. Temos que repensar o pacto federativo, as responsabilidades de cada um e ter o compromisso de focar no resultado prático, aquele que a gente sente no nosso dia a dia”, desafia a senadora.
Brasil Certo
O Brasil Certo quer incentivar a cidadania responsável, em busca de soluções definitivas para os problemas verificados em cidades de todo o País. O projeto foi idealizado pela senadora e presidente do PSL Mulher, Soraya Thronicke. Além de casos de mulheres inspiradoras, o projeto vai levar mais de 50 cursos on-line. A proposta é orientar as mulheres sobre como participar da política de forma responsável, defender seus direitos, fiscalizar recursos públicos, mobilizar a comunidade e se comunicar de forma eficaz nas redes sociais. Para saber mais, acesse: www.brasilcerto.com.br