O Estádio Nacional Mané Garrincha vai mudar de nome e passará a se chamar Arena BRB, a partir de janeiro de 2022. Um acordo firmado com o Banco de Brasília (BRB), nesta quinta-feira (16), fechou o contrato de “naming rights” – ou direito de nome, em português – por R$ 7,5 milhões. A mudança valerá pelos próximos três anos.
O acordo entre o banco público e a empresa que administra o estádio, a Arena BSB, se assemelha ao de outros estádios, no futebol brasileiro e mundial. O Palmeiras tem o Allianz Parque como casa, enquanto o Corinthians joga na Neo Química Arena, e o Bahia na Arena Itaipava.
De acordo com o BRB, a ação vai fomentar a economia, com geração de emprego e renda e coloca Brasília no circuito nacional dos grandes eventos. A redação questionou como essas ações serão implementadas, mas o banco não deu detalhes sobre o planejamento.
Inaugurado em 1974, o Estádio Nacional Mané Garrincha tinha a capacidade de acomodar 45,2 mil pessoas. Após a reforma, de 2010 a 2013, iniciada para receber a Copa do Mundo de 2014, a capacidade foi ampliada para 72.788 pessoas, tornando o estádio o segundo maior do Brasil, atrás do Maracanã, no Rio de Janeiro, e um dos cinco maiores da América Latina.
Inicialmente, o estádio havia sido batizado de Estádio Governador Hélio Prates da Silveira, uma homenagem ao governante do DF à época, enquanto o complexo em que se encontrava era chamado de Complexo Poliesportivo Presidente Médici.
Na década de 1980, surgiu a homenagem ao famoso jogador conhecido como “anjo das pernas tortas”, e o espaço foi renomeado para Estádio Nacional Mané Garrincha. No fim da década de 1990 e início da década de 2000, o estádio viu o futebol da capital federal passar por seu melhor momento.
Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha, nasceu em Magé, em 28 de outubro de 1933, e morreu no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1983. O jogador de futebol se consagrou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter pernas tortas.
Garrincha foi um dos principais jogadores das conquistas da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. O atleta morreu em 1983, aos 49 anos, em decorrência do alcoolismo.
Cerrado News/G1
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