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Ex-esposa do Presidente teria o chantageado para usar sobrenome em campanha

Cerrado news/ Enel

Informação é do portal Uol. Cristina Bolsonaro, no entanto, não conseguiu se eleger em 2018

Informação é do portal Uol. Cristina Bolsonaro, no entanto, não conseguiu se eleger em 2018

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria sido chantageado pela sua ex-esposa Ana Cristina Valle, em 2018. Ana pressionou o militar para conseguir o usar o sobrenome “Bolsonaro” na sua campanha eleitoral para deputada federal. A informação é do jornal Uol – que também revelou, na segunda-feira (5/7), que o presidente teria envolvimento em esquema de “rachadinha”, de acordo com a ex-cunhada Andrea Siqueira Valle.

Segundo áudios obtidos pela colunista Juliana Dal Piva, uma secretária do gabinete de Bolsonaro – que, na ocasião, ainda era deputado federal – atestou uma discussão entre os dois, sobre a utilização do sobrenome.

“A Cristina falou para mim: ‘Se o Jair não deixar eu usar o nome dele por bem, eu vou usar por mal’. Então, quer dizer, ela fez chantagem com ele para poder usar o nome dele, né. Porque a menina lá, a secretária, disse que ela saiu chorando do gabinete, depois que conversou com ele”, contou Andrea.

Atualmente a ex-companheira de Bolsonaro é assessora da deputada federal Celina Leão (PL-DF). Ana Cristina, apesar de ter usado o sobrenome do chefe do Executivo federal para impulsionar sua campanha, não conseguiu obter uma das cadeiras do Congresso. À época, ela disputou a eleição como “Cristina Bolsonaro”, pelo Podemos.

Denúncia

Gravações revelaram, na segunda-feira (5/7), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) supostamente teria integrado esquema de devolução de salários de assessores, entre os anos de 1991 e 2018, período no qual exerceu mandatos de deputado federal. A apuração, os áudios e os vídeos são da coluna da jornalista Juliana Dal Piva, do Uol.

De acordo com a jornalista, que dividiu a denúncia em três reportagens, o presidente não só integrava o esquema como era quem cobrava a devolução dos salários dos assessores de seu gabinete. Segundo Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, o mandatário da República demitiu o irmão dela, porque ele não estaria cumprindo o combinado de devolver o valor acertado.

“O André deu muito problema, porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim, até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele, porque ele nunca me devolve o dinheiro certo’”, disse Andrea. Ouça aqui o áudio na reportagem.

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota) disse, no mesmo dia da divulgação dos áudios, que se tratam de gravações clandestinas.

“Gravações clandestinas, feitas sem autorização da Justiça e nas quais é impossível identificar os interlocutores não é um expediente compatível com democracias saudáveis. A defesa, portanto, fica impedida de comentar o conteúdo desse suposto áudio apresentado pela reportagem”, disse o filho do chefe do Executivo, no comunicado.

O que diz a Presidência

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República respondeu, no início da tarde da segunda (5/7), às denúncias sobre a suposta “rachadinha”. Em nota, o órgão diz que, como não teve acesso à íntegra das gravações divulgadas pelo Uol, “mas apenas a trechos fora de contexto”, como consta no comunicado, “sem mais informações sobre data e hora”, não há como se manifestar.

“A construção da narrativa, tal qual feita pelo Uol, por meio da divulgação de trechos sem contextualização cronológica, parece ter como intuito induzir o leitor/espectador a conclusões precipitadas, por carecer de contexto”, diz a nota.

Cerrado news/ Enel

Informação é do portal Uol. Cristina Bolsonaro, no entanto, não conseguiu se eleger em 2018

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria sido chantageado pela sua ex-esposa Ana Cristina Valle, em 2018. Ana pressionou o militar para conseguir o usar o sobrenome “Bolsonaro” na sua campanha eleitoral para deputada federal. A informação é do jornal Uol – que também revelou, na segunda-feira (5/7), que o presidente teria envolvimento em esquema de “rachadinha”, de acordo com a ex-cunhada Andrea Siqueira Valle.

Segundo áudios obtidos pela colunista Juliana Dal Piva, uma secretária do gabinete de Bolsonaro – que, na ocasião, ainda era deputado federal – atestou uma discussão entre os dois, sobre a utilização do sobrenome.

“A Cristina falou para mim: ‘Se o Jair não deixar eu usar o nome dele por bem, eu vou usar por mal’. Então, quer dizer, ela fez chantagem com ele para poder usar o nome dele, né. Porque a menina lá, a secretária, disse que ela saiu chorando do gabinete, depois que conversou com ele”, contou Andrea.

Atualmente a ex-companheira de Bolsonaro é assessora da deputada federal Celina Leão (PL-DF). Ana Cristina, apesar de ter usado o sobrenome do chefe do Executivo federal para impulsionar sua campanha, não conseguiu obter uma das cadeiras do Congresso. À época, ela disputou a eleição como “Cristina Bolsonaro”, pelo Podemos.

Denúncia

Gravações revelaram, na segunda-feira (5/7), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) supostamente teria integrado esquema de devolução de salários de assessores, entre os anos de 1991 e 2018, período no qual exerceu mandatos de deputado federal. A apuração, os áudios e os vídeos são da coluna da jornalista Juliana Dal Piva, do Uol.

De acordo com a jornalista, que dividiu a denúncia em três reportagens, o presidente não só integrava o esquema como era quem cobrava a devolução dos salários dos assessores de seu gabinete. Segundo Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, o mandatário da República demitiu o irmão dela, porque ele não estaria cumprindo o combinado de devolver o valor acertado.

“O André deu muito problema, porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim, até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele, porque ele nunca me devolve o dinheiro certo’”, disse Andrea. Ouça aqui o áudio na reportagem.

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota) disse, no mesmo dia da divulgação dos áudios, que se tratam de gravações clandestinas.

“Gravações clandestinas, feitas sem autorização da Justiça e nas quais é impossível identificar os interlocutores não é um expediente compatível com democracias saudáveis. A defesa, portanto, fica impedida de comentar o conteúdo desse suposto áudio apresentado pela reportagem”, disse o filho do chefe do Executivo, no comunicado.

O que diz a Presidência

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República respondeu, no início da tarde da segunda (5/7), às denúncias sobre a suposta “rachadinha”. Em nota, o órgão diz que, como não teve acesso à íntegra das gravações divulgadas pelo Uol, “mas apenas a trechos fora de contexto”, como consta no comunicado, “sem mais informações sobre data e hora”, não há como se manifestar.

“A construção da narrativa, tal qual feita pelo Uol, por meio da divulgação de trechos sem contextualização cronológica, parece ter como intuito induzir o leitor/espectador a conclusões precipitadas, por carecer de contexto”, diz a nota.

Cerrado news/ Enel

Informação é do portal Uol. Cristina Bolsonaro, no entanto, não conseguiu se eleger em 2018

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria sido chantageado pela sua ex-esposa Ana Cristina Valle, em 2018. Ana pressionou o militar para conseguir o usar o sobrenome “Bolsonaro” na sua campanha eleitoral para deputada federal. A informação é do jornal Uol – que também revelou, na segunda-feira (5/7), que o presidente teria envolvimento em esquema de “rachadinha”, de acordo com a ex-cunhada Andrea Siqueira Valle.

Segundo áudios obtidos pela colunista Juliana Dal Piva, uma secretária do gabinete de Bolsonaro – que, na ocasião, ainda era deputado federal – atestou uma discussão entre os dois, sobre a utilização do sobrenome.

“A Cristina falou para mim: ‘Se o Jair não deixar eu usar o nome dele por bem, eu vou usar por mal’. Então, quer dizer, ela fez chantagem com ele para poder usar o nome dele, né. Porque a menina lá, a secretária, disse que ela saiu chorando do gabinete, depois que conversou com ele”, contou Andrea.

Atualmente a ex-companheira de Bolsonaro é assessora da deputada federal Celina Leão (PL-DF). Ana Cristina, apesar de ter usado o sobrenome do chefe do Executivo federal para impulsionar sua campanha, não conseguiu obter uma das cadeiras do Congresso. À época, ela disputou a eleição como “Cristina Bolsonaro”, pelo Podemos.

Denúncia

Gravações revelaram, na segunda-feira (5/7), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) supostamente teria integrado esquema de devolução de salários de assessores, entre os anos de 1991 e 2018, período no qual exerceu mandatos de deputado federal. A apuração, os áudios e os vídeos são da coluna da jornalista Juliana Dal Piva, do Uol.

De acordo com a jornalista, que dividiu a denúncia em três reportagens, o presidente não só integrava o esquema como era quem cobrava a devolução dos salários dos assessores de seu gabinete. Segundo Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, o mandatário da República demitiu o irmão dela, porque ele não estaria cumprindo o combinado de devolver o valor acertado.

“O André deu muito problema, porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim, até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele, porque ele nunca me devolve o dinheiro certo’”, disse Andrea. Ouça aqui o áudio na reportagem.

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota) disse, no mesmo dia da divulgação dos áudios, que se tratam de gravações clandestinas.

“Gravações clandestinas, feitas sem autorização da Justiça e nas quais é impossível identificar os interlocutores não é um expediente compatível com democracias saudáveis. A defesa, portanto, fica impedida de comentar o conteúdo desse suposto áudio apresentado pela reportagem”, disse o filho do chefe do Executivo, no comunicado.

O que diz a Presidência

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República respondeu, no início da tarde da segunda (5/7), às denúncias sobre a suposta “rachadinha”. Em nota, o órgão diz que, como não teve acesso à íntegra das gravações divulgadas pelo Uol, “mas apenas a trechos fora de contexto”, como consta no comunicado, “sem mais informações sobre data e hora”, não há como se manifestar.

“A construção da narrativa, tal qual feita pelo Uol, por meio da divulgação de trechos sem contextualização cronológica, parece ter como intuito induzir o leitor/espectador a conclusões precipitadas, por carecer de contexto”, diz a nota.

Cerrado news/ Enel

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