Gravidez na adolescência: Quais os riscos da gravidez prematura

Segundo especialista são inúmeros os riscos  à saúde da mãe e bebê, como prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclampsia, depressão pós-parto

A adolescência acontece entre os 10 a 19 anos de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a gravidez na adolescência representa risco social e de saúde pública recorrente em todo o País. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, cerca de 18% dos brasileiros nascidos são filhos de mães adolescentes. O que representa 400 mil casos por ano.

Os dados da SES-GO apontam que no ano passado 11.444 adolescentes ficaram grávidas. O percentual de nascidos vivos por mães adolescentes no Estado em 2019 foi de 13,36%. Os dados da SES-GO também apontam que os indicadores de gravidez na adolescência em Goiás vem mostrando queda, mas as diferenças regionais são bem evidentes, o que demonstra a necessidade de prevenção.

A especialista Vanessa Vieira afirma que a gravidez na adolescência pode trazer diversos riscos para a mãe e o bebê “Quando a adolescente fica grávida além do bebê pode haver diversas doenças sexualmente transmissíveis como uma Herpes, HPV, Sífilis e até o Vírus HIV e caso não tenha nenhuma dessas doenças podem haver com a mãe e o bebê  prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclampsia, depressão pós-parto entre outros problemas”.

(Imagem: Projeto renascer/ Reprodução)

Com o propósito de prevenir a ocorrência de gestações em adolescentes em Goiás e dos impactos a ela relacionados, a SES-GO promove a qualificação da atenção em saúde, com o desenvolvimento de uma série de ações. Tais atividades pretendem, entre outros pontos, reduzir em 1% a proporção da gravidez na adolescência em 2020, inserir no atendimento e cursos de pré-natal a temática de sexualidade na adolescência, com enfoque e prevenção da gravidez na adolescência, métodos contraceptivos e inserção de DIU após o parto ou o abortamento.

A SES-GO ainda vai capacitar serviços de saúde para oferecer ações de promoção da saúde sexual e reprodutiva, prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis e da gravidez na adolescência, com suporte para o atendimento médico e psicossocial. 
A especialista ressalta que “A prevenção e educação sexual é necessária, os pais devem levar seus filhos para o ginecologista e urologista, e poder conscientizar os adolescentes do uso da camisinha, anticoncepcionais e das doenças que podem ser transmitidas caso haja a relação sem proteção e de extrema importância”.

 

 

  Redação Cerrado News

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