O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o primeiro dos três novos hospitais de campanha para atender pacientes com a Covid-19. A unidade, instalada no Gama, conta com 100 leitos de unidades de cuidados intermediários (UCI) e começa a funcionar nesta sexta-feira (7).
O Executivo pretende instalar outros dois hospitais de campanha, um na Asa Norte e outro em Ceilândia, ainda sem prazo definido. No entanto, quando as unidades de saúde foram anunciadas, em março, o governo afirmou que elas “receberiam pacientes” a partir de 14 de abril. A entrega do primeiro local, portanto, ocorre com 24 dias de atraso.
Entretanto, durante coletiva à imprensa, pela manhã, o governador Ibaneis Rocha (MDB) disse que “a obra foi feita no prazo correto” e que “a contratação da empresa [responsável pela gestão da unidade] foi muito rápida”. O Chefe do Executivo ainda prometeu outra unidade até o fim da próxima semana.
Até a publicação desta reportagem, 24 pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19 estavam à espera de um leito de UTI na rede pública do DF.
No evento, o governador também comentou que, com a abertura dos hospitais de campanha, o DF terá “condições de voltar com as cirurgias eletivas” na capital. Esse tipo de procedimento está suspenso em Brasília desde 28 de fevereiro, devido ao aumento na taxa de ocupação de leitos.
Durante a solenidade de inauguração, a reportagem flagrou pontos de aglomeração. Enquanto autoridades falavam, dezenas de pessoas, sem respeitar o distanciamento social, se reuniram para escutar. Situação semelhante ocorreu durante abertura do Hospital de Campanha de Ceilândia, em janeiro.
Inicialmente, o governador e outros membros do Executivo informaram que os hospitais de campanha da capital teriam 300 vagas de unidade de terapia intensiva (UTI) cada. Posteriormente, o GDF recuou e disse que, na verdade, os leitos seriam de UCI.
A especialidade é usada por pacientes com gravidade moderada, e que não têm risco de morte. A UTI, ao contrário, presta serviço especializado e com quantitativo maior de equipe.
Apesar do governo ter anunciado a abertura dos leitos de UTI nos hospitais de campanha, a Secretaria de Saúde negou que isso tenha sido prometido. Mas em diversas ocasiões houve a confirmação da inauguração desse tipo de vaga, inclusive durante uma entrevista com Ibaneis, em 12 de abril.
Cerrado news/G1
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o primeiro dos três novos hospitais de campanha para atender pacientes com a Covid-19. A unidade, instalada no Gama, conta com 100 leitos de unidades de cuidados intermediários (UCI) e começa a funcionar nesta sexta-feira (7).
O Executivo pretende instalar outros dois hospitais de campanha, um na Asa Norte e outro em Ceilândia, ainda sem prazo definido. No entanto, quando as unidades de saúde foram anunciadas, em março, o governo afirmou que elas “receberiam pacientes” a partir de 14 de abril. A entrega do primeiro local, portanto, ocorre com 24 dias de atraso.
Entretanto, durante coletiva à imprensa, pela manhã, o governador Ibaneis Rocha (MDB) disse que “a obra foi feita no prazo correto” e que “a contratação da empresa [responsável pela gestão da unidade] foi muito rápida”. O Chefe do Executivo ainda prometeu outra unidade até o fim da próxima semana.
Até a publicação desta reportagem, 24 pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19 estavam à espera de um leito de UTI na rede pública do DF.
No evento, o governador também comentou que, com a abertura dos hospitais de campanha, o DF terá “condições de voltar com as cirurgias eletivas” na capital. Esse tipo de procedimento está suspenso em Brasília desde 28 de fevereiro, devido ao aumento na taxa de ocupação de leitos.
Durante a solenidade de inauguração, a reportagem flagrou pontos de aglomeração. Enquanto autoridades falavam, dezenas de pessoas, sem respeitar o distanciamento social, se reuniram para escutar. Situação semelhante ocorreu durante abertura do Hospital de Campanha de Ceilândia, em janeiro.
Inicialmente, o governador e outros membros do Executivo informaram que os hospitais de campanha da capital teriam 300 vagas de unidade de terapia intensiva (UTI) cada. Posteriormente, o GDF recuou e disse que, na verdade, os leitos seriam de UCI.
A especialidade é usada por pacientes com gravidade moderada, e que não têm risco de morte. A UTI, ao contrário, presta serviço especializado e com quantitativo maior de equipe.
Apesar do governo ter anunciado a abertura dos leitos de UTI nos hospitais de campanha, a Secretaria de Saúde negou que isso tenha sido prometido. Mas em diversas ocasiões houve a confirmação da inauguração desse tipo de vaga, inclusive durante uma entrevista com Ibaneis, em 12 de abril.
Cerrado news/G1
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