O incêndio na Chapada dos Veadeiros queimou cerca de 36 mil hectares de vegetação até esta sexta-feira (24), segundo informações do Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio). Esta área é equivalente ao tamanho aproximado da cidade de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, que tem quase 300 km², segundo o IBGE. Deste total, 18 mil estão dentro do Parque Nacional.
A Polícia Civil tem cinco inquéritos abertos para apurar quem ateou fogo à região e já identificou três pessoas responsáveis. A situação levou a Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás a decretar estado de emergência ambiental.
O Corpo de Bombeiros informou que chuvas isoladas ajudaram no combate ao incêndio na noite de quinta-feira (23). No entanto, equipes ainda trabalham contra ao menos dois focos: um na região de Cavalcante e outro na área conhecida como Encontro das Águas.
A Polícia Civil de Goiás está com equipes trabalhando na região para identificar os responsáveis pela propagação desse incêndio. De acordo com a corporação, há cinco inquéritos abertos e três pessoas já devem responder por crime contra a incolumidade pública (ou seja, por colocar em risco segurança, transporte e outros serviços públicos).
Capitão do Corpo de Bombeiros, Luiz Antônio Dias Araújo disse que acredita que o fogo é resultado de uma ação criminosa na região e que deve ser investigada pela Polícia Civil.
“Há ação de incendiários aqui na região. Hoje a gente tem essa convicção de que há alguém colocando fogo de forma criminosa às margens das rodovias”, disse.
Uma das pessoas que a corporação aponta como responsável é um fazendeiro. Segundo as investigações, ele ateou fogo para desmatar área da sua propriedade, mas as chamas saíram do controle, se espalhando por cerca de 10 mil hectares.
O segundo responsável apontado pela corporação é um jovem que ateou fogo a um lixão em São Jorge, um distrito da cidade de Alto Paraíso de Goiás.
A Polícia Civil apontou um terceiro responsável, que, enquanto cortava um objeto com uma máquina, deixou uma fagulha escapar. Diferente dos dois primeiros, este não teve intenção de ater fogo a nenhum material.
O g1 questionou a corporação, por mensagem, às 13h29, sobre qual a pena aplicada nesses casos e aguarda retorno.
Segundo decreto da Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, publicado na quarta-feira (22), está proibido o uso do fogo em vegetação, lixo ou na destruição de móveis.
O documento também indica que os órgãos competentes deverão “adotar as ações para a prevenção contra a ocorrência de incêndios e queimadas e para a minimização de seus efeitos”.
Isso significa, por exemplo, que estão dispensadas as licitações para “contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação”.
As chamas na região começaram no dia 12 de setembro. No último dia 20, atingiram o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros em dois pontos. Porém, como são distantes da área turística, a visitação segue aberto nesta sexta-feira.
Na área que está queimando, um fazendeiro já relatou prejuízo de R$ 1,5 milhão por não conseguir controlar as chamas que chegaram à sua lavoura de milho.
Brigadistas também já tiveram que ser resgatados porque ficaram feridos durante o combate ao incêndio.
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