Emilly Katharyne do Santos Soares com corpo no rosto após ser agredida em festa em Valparaíso de Goiás — Foto: Arquivo pessoal
Uma jovem de 23 anos denuncia que foi agredida com chutes na cabeça por um homem durante uma festa em Valparaíso de Goiás. Fotos mostram que Emilly Katharyne do Santos Soares ficou com o rosto bastante machucado. O caso foi registrado na Polícia Civil.
Em nota, a defesa de Thiago Silva disse que ele irá colaborar com as investigações. O advogado Ivan Bomfim também afirmou que o cliente “é uma pessoa do bem e, assim que tiver mais conhecimento do caso, irá se manifestar”.
A confusão aconteceu na madrugada da última terça-feira (24). Emilly conta que no local acontecia uma festa de aniversário, a qual ela foi acompanhada da irmã e de uma amiga. Em certo momento, segundo ela, a esposa do homem começou a insinuar que iria agredi-la, quando começou a confusão.
“Minha irmã comentou comigo que escutou ela falando para outra pessoa que precisava ir embora porque se não ia quebrar minha cara. Na hora, eu não entendi porque eu não conheço ela e não tinha motivos para ela fazer isso”, afirmou.
Emilly Katharyne do Santos Soares com corpo no rosto após ser agredida em festa em Valparaíso de Goiás — Foto: Arquivo pessoal
Durante a discussão, a vítima conta que acabou escorregando e caindo de costas no chão. Nesse momento, de acordo com Emilly, Thiago deu dois chutes em sua cabeça, o que provocou um corte profundo em sua testa.
“Eu desmaiei e não lembro de mais nada. Quando eu acordei eu já estava no hospital. Até agora eu não sei porque ele fez isso. Eu não fiz absolutamente nada”, afirmou.
Depois de ser agredida, Emilly foi levada por amigos até um hospital no Distrito Federal, onde levou oito pontos na testa. Depois de sair da unidade de saúde, ela foi até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e registrou uma ocorrência.
Investigação
Conforme o delegado Pedro Henrique Gonçalves Teixeira, o caso foi incialmente tipificado como lesão corporal dolosa. Conforme o que foi apurado pela corporação, a vítima e o suspeito não tem relação íntima de afeto nem relação familiar, por isso não é possível a aplicação da Lei Maria da Penha.
Por conta disso, a investigação foi encaminhada para o 2º Distrito Policial de Valparaíso de Goiás, que ficará responsável por apurar as circunstâncias do fato.