Pfizer afirma que Brasil ignorou seis ofertas para compra de vacinas

(Cerradonews/Metrópoles)

Segundo executivo Carlos Murillo, governo federal ignorou carta enviada pela farmacêutica ao alto escalão

O gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, confirmou, nesta quinta-feira (13/5), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou carta enviada pela farmacêutica ao alto escalão do governo federal se colocando à disposição para negociar com o Brasil doses de vacina contra Covid-19.

O governo, segundo Carlos Murillo, não respondeu às propostas que previam 1,5 milhão de doses ainda no ano passado.

O documento foi apresentado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pelo ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten. Provocado pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Murillo enfatizou: “Nós não recebemos resposta da Presidência”.

Aos senadores do colegiado, o gerente mostrou cronograma detalhado sobre as negociações entre a Pfizer e o governo, exclusivamente sobre compra de vacinas.

Foram realizadas, de acordo com o representante, “reuniões exploratórias” em maio e junho de 2020. Em 16 de julho, a empresa conversou com o governo federal sobre as condições de compra das doses. “Tivemos outras reuniões no mês de agosto, em que aprofundamos alguns detalhes. Em 6 de agosto, o governo manifestou possível interesse em nossa vacina e fornecemos em 14 de agosto nossa primeira oferta, uma oferta vinculante”, disse.

Segundo o gerente-geral da Pfizer, o governo federal recusou, ao todo, seis ofertas — cinco delas oferecidas entre agosto e novembro de 2020. A primeira oferta da farmacêutica foi feita em 14 de agosto. Na ocasião, a empresa apresentou contrato de 30 milhões de doses e um outro de 70 milhões de doses.

A mesma proposta, nos mesmos termos, foi apresentada ao governo em outras duas ocasiões: 18 e 26 de agosto. Em 11 e 24 de novembro, a norte-americana mudou os termos do contrato e reduziu, para 70 milhões, o montante de imunizantes à venda.

Em 15 de fevereiro de 2021, a Pfizer voltou a fazer uma oferta, de 100 milhões de doses. No entanto, apenas em 8 de março, o governo brasileiro aceitou e fechou contrato com a empresa norte-americana.

Murillo afirmou que teve contato, por duas vezes, com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. “Tive duas interações com o ministro Pazuello. A primeira, em novembro, ele fez uma ligação ao meu celular, colocando-se à disposição para continuar a negociação. Neste momento, tinha enviado a oferta de 70 milhões de doses e, depois, conversas que tive com ele foi no Ministério da Saúde. Em 22 de dezembro, ele falou que agora estávamos avançando e que precisava contar com mais doses para o Brasil. Respondi que tínhamos esse compromisso”, pontuou o gerente.

 

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Segundo executivo Carlos Murillo, governo federal ignorou carta enviada pela farmacêutica ao alto escalão

O gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, confirmou, nesta quinta-feira (13/5), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou carta enviada pela farmacêutica ao alto escalão do governo federal se colocando à disposição para negociar com o Brasil doses de vacina contra Covid-19.

O governo, segundo Carlos Murillo, não respondeu às propostas que previam 1,5 milhão de doses ainda no ano passado.

O documento foi apresentado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pelo ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten. Provocado pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Murillo enfatizou: “Nós não recebemos resposta da Presidência”.

Aos senadores do colegiado, o gerente mostrou cronograma detalhado sobre as negociações entre a Pfizer e o governo, exclusivamente sobre compra de vacinas.

Foram realizadas, de acordo com o representante, “reuniões exploratórias” em maio e junho de 2020. Em 16 de julho, a empresa conversou com o governo federal sobre as condições de compra das doses. “Tivemos outras reuniões no mês de agosto, em que aprofundamos alguns detalhes. Em 6 de agosto, o governo manifestou possível interesse em nossa vacina e fornecemos em 14 de agosto nossa primeira oferta, uma oferta vinculante”, disse.

Segundo o gerente-geral da Pfizer, o governo federal recusou, ao todo, seis ofertas — cinco delas oferecidas entre agosto e novembro de 2020. A primeira oferta da farmacêutica foi feita em 14 de agosto. Na ocasião, a empresa apresentou contrato de 30 milhões de doses e um outro de 70 milhões de doses.

A mesma proposta, nos mesmos termos, foi apresentada ao governo em outras duas ocasiões: 18 e 26 de agosto. Em 11 e 24 de novembro, a norte-americana mudou os termos do contrato e reduziu, para 70 milhões, o montante de imunizantes à venda.

Em 15 de fevereiro de 2021, a Pfizer voltou a fazer uma oferta, de 100 milhões de doses. No entanto, apenas em 8 de março, o governo brasileiro aceitou e fechou contrato com a empresa norte-americana.

Murillo afirmou que teve contato, por duas vezes, com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. “Tive duas interações com o ministro Pazuello. A primeira, em novembro, ele fez uma ligação ao meu celular, colocando-se à disposição para continuar a negociação. Neste momento, tinha enviado a oferta de 70 milhões de doses e, depois, conversas que tive com ele foi no Ministério da Saúde. Em 22 de dezembro, ele falou que agora estávamos avançando e que precisava contar com mais doses para o Brasil. Respondi que tínhamos esse compromisso”, pontuou o gerente.

 

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Segundo executivo Carlos Murillo, governo federal ignorou carta enviada pela farmacêutica ao alto escalão

O gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, confirmou, nesta quinta-feira (13/5), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou carta enviada pela farmacêutica ao alto escalão do governo federal se colocando à disposição para negociar com o Brasil doses de vacina contra Covid-19.

O governo, segundo Carlos Murillo, não respondeu às propostas que previam 1,5 milhão de doses ainda no ano passado.

O documento foi apresentado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pelo ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten. Provocado pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Murillo enfatizou: “Nós não recebemos resposta da Presidência”.

Aos senadores do colegiado, o gerente mostrou cronograma detalhado sobre as negociações entre a Pfizer e o governo, exclusivamente sobre compra de vacinas.

Foram realizadas, de acordo com o representante, “reuniões exploratórias” em maio e junho de 2020. Em 16 de julho, a empresa conversou com o governo federal sobre as condições de compra das doses. “Tivemos outras reuniões no mês de agosto, em que aprofundamos alguns detalhes. Em 6 de agosto, o governo manifestou possível interesse em nossa vacina e fornecemos em 14 de agosto nossa primeira oferta, uma oferta vinculante”, disse.

Segundo o gerente-geral da Pfizer, o governo federal recusou, ao todo, seis ofertas — cinco delas oferecidas entre agosto e novembro de 2020. A primeira oferta da farmacêutica foi feita em 14 de agosto. Na ocasião, a empresa apresentou contrato de 30 milhões de doses e um outro de 70 milhões de doses.

A mesma proposta, nos mesmos termos, foi apresentada ao governo em outras duas ocasiões: 18 e 26 de agosto. Em 11 e 24 de novembro, a norte-americana mudou os termos do contrato e reduziu, para 70 milhões, o montante de imunizantes à venda.

Em 15 de fevereiro de 2021, a Pfizer voltou a fazer uma oferta, de 100 milhões de doses. No entanto, apenas em 8 de março, o governo brasileiro aceitou e fechou contrato com a empresa norte-americana.

Murillo afirmou que teve contato, por duas vezes, com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. “Tive duas interações com o ministro Pazuello. A primeira, em novembro, ele fez uma ligação ao meu celular, colocando-se à disposição para continuar a negociação. Neste momento, tinha enviado a oferta de 70 milhões de doses e, depois, conversas que tive com ele foi no Ministério da Saúde. Em 22 de dezembro, ele falou que agora estávamos avançando e que precisava contar com mais doses para o Brasil. Respondi que tínhamos esse compromisso”, pontuou o gerente.

 

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