Sem paz após a morte: Até onde vai um cérebro doente

A Necrofilia é a excitação e prática sexual com cadáveres. A simples ideia desse contato sexual causa imenso prazer aos portadores deste distúrbio.

Quando alguém morre, os familiares e pessoas próximas devem decidir o destino do corpo do ente querido. Alguns optam pelo enterro, outros pela cremação. O que não pode acontecer com o corpo de alguém que já faleceu é uma relação sexual. Além de ser incapaz de reagir a qualquer estímulo, o estado de decomposição do corpo pode trazer consequências  negativas como doenças para quem almeja esse tipo de contato.

A necrofilia é a prática e o desejo sexual com cadáveres, considerado um distúrbio, de acordo com a psicóloga Ana Paula em muitos casos “são traumas de infância relacionados ao sexo. A teoria ganha força com o perfil de um necrófilo interno no Hospital De Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha (São Paulo), publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria. O homem de 49 anos brincava com caixões na infância e foi violentado na juventude. O paciente abriu uma sepultura para colocar um cabo de vassoura em um cadáver feminino de 82 anos”.

A patologia está dividida em três categorias:

– Necrofilia comum: prática do ato sexual com pessoas mortas.

– Homicida: quando o doente mata para fazer sexo com suas vítimas

– Necrofilia fantasiada: a relação não é consumada, mas as fantasias são constantes e excitantes.

Dona Joana de 48 anos perdeu sua filha de 20 em um caso suspeito de feminicídio e afirma que o autor não deixou sua filha em paz nem após a morte, “Perdi minha filha para um monstro ele a matou todo dia um pouco, ela não quis ouvir ninguém talvez por medo. E mesmo depois de matá-la não a deixou em paz. Após o enterro no outro dia recebi uma ligação do cemitério relatando uma violação da sepultura, para mim não foi apenas uma violação da sepultura ele havia rasgado a roupa dela e feito o que quis. Eu não consegui protegê-la nem morta, e nem consigo ajuda da justiça para prende-lo”. 

(Imagem:Noabort/Reprodução)

 

O que diz a lei sobre a necrofilia?

Segundo a Secretaria de Segurança Pública Necrofilia não é estupro, pois a vítima não está viva. O distúrbio é enquadrado no artigo 210 do Código Penal que compreende a violação ou profanação de sepultura ou urna funerária. Mas, se o cadáver ainda for mutilado, a necrofilia está enquadrada como vilipêndio de cadáver, crime previsto no artigo 12 do Código Penal. Mesmo se houver mutilação, o autor é punido com reclusão de um a três anos ou multa.

Outra medida que pode ser tomada é a internação psiquiátrica, medida que a especialista não concorda pois acredita que os necrófilos têm total consciência dos seus atos, defendendo apenas se o autor tiver outros distúrbios psicológicos associados.

Como tratar?

 Ana Paula afirma que podem ser utilizadas diferentes técnicas no tratamento da necrofilia, mas a psicoterapia (individual e em grupo) é a pedra angular no tratamento desses pacientes.

Alguns remédios, tais como o acetato de medroxiprogesterona (nos USA) ou o acetato de ciproterona (na Europa) são usados no tratamento deste transtorno. O tratamento é de longo prazo, porque os padrões de excitação sexual desviantes podem voltar a ocorrer logo após o retorno dos níveis normais de testosterona. O uso de  fluoxetina ou fluvoxamina também pode ser útil nesses casos, mas para avaliar cada caso o paciente deve entrar em contato com um especialista.

 

Redação Cerrado News

A Necrofilia é a excitação e prática sexual com cadáveres. A simples ideia desse contato sexual causa imenso prazer aos portadores deste distúrbio.

Quando alguém morre, os familiares e pessoas próximas devem decidir o destino do corpo do ente querido. Alguns optam pelo enterro, outros pela cremação. O que não pode acontecer com o corpo de alguém que já faleceu é uma relação sexual. Além de ser incapaz de reagir a qualquer estímulo, o estado de decomposição do corpo pode trazer consequências  negativas como doenças para quem almeja esse tipo de contato.

A necrofilia é a prática e o desejo sexual com cadáveres, considerado um distúrbio, de acordo com a psicóloga Ana Paula em muitos casos “são traumas de infância relacionados ao sexo. A teoria ganha força com o perfil de um necrófilo interno no Hospital De Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha (São Paulo), publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria. O homem de 49 anos brincava com caixões na infância e foi violentado na juventude. O paciente abriu uma sepultura para colocar um cabo de vassoura em um cadáver feminino de 82 anos”.

A patologia está dividida em três categorias:

– Necrofilia comum: prática do ato sexual com pessoas mortas.

– Homicida: quando o doente mata para fazer sexo com suas vítimas

– Necrofilia fantasiada: a relação não é consumada, mas as fantasias são constantes e excitantes.

Dona Joana de 48 anos perdeu sua filha de 20 em um caso suspeito de feminicídio e afirma que o autor não deixou sua filha em paz nem após a morte, “Perdi minha filha para um monstro ele a matou todo dia um pouco, ela não quis ouvir ninguém talvez por medo. E mesmo depois de matá-la não a deixou em paz. Após o enterro no outro dia recebi uma ligação do cemitério relatando uma violação da sepultura, para mim não foi apenas uma violação da sepultura ele havia rasgado a roupa dela e feito o que quis. Eu não consegui protegê-la nem morta, e nem consigo ajuda da justiça para prende-lo”. 

(Imagem:Noabort/Reprodução)

 

O que diz a lei sobre a necrofilia?

Segundo a Secretaria de Segurança Pública Necrofilia não é estupro, pois a vítima não está viva. O distúrbio é enquadrado no artigo 210 do Código Penal que compreende a violação ou profanação de sepultura ou urna funerária. Mas, se o cadáver ainda for mutilado, a necrofilia está enquadrada como vilipêndio de cadáver, crime previsto no artigo 12 do Código Penal. Mesmo se houver mutilação, o autor é punido com reclusão de um a três anos ou multa.

Outra medida que pode ser tomada é a internação psiquiátrica, medida que a especialista não concorda pois acredita que os necrófilos têm total consciência dos seus atos, defendendo apenas se o autor tiver outros distúrbios psicológicos associados.

Como tratar?

 Ana Paula afirma que podem ser utilizadas diferentes técnicas no tratamento da necrofilia, mas a psicoterapia (individual e em grupo) é a pedra angular no tratamento desses pacientes.

Alguns remédios, tais como o acetato de medroxiprogesterona (nos USA) ou o acetato de ciproterona (na Europa) são usados no tratamento deste transtorno. O tratamento é de longo prazo, porque os padrões de excitação sexual desviantes podem voltar a ocorrer logo após o retorno dos níveis normais de testosterona. O uso de  fluoxetina ou fluvoxamina também pode ser útil nesses casos, mas para avaliar cada caso o paciente deve entrar em contato com um especialista.

 

Redação Cerrado News

Cerrado News

Postagens Recentes

Sabor tradicional da festa junina, quentão pode ser feito com cachaça ou vinho

Ingredientes para preparar a bebida podem ser encontrados no Fort Atacadista e no Comper O…

3 meses ago

Ásia e Europa têm surto de coqueluche e vacinação deve ser reforçada

Imunização contra doença é feita, principalmente, por meio da vacina pentavalente para crianças até 6…

3 meses ago

Seduc abre matrícula para Educação de Jovens e Adultos

Quem não conseguiu concluir as etapas da Educação Básica na idade adequada já pode solicitar…

3 meses ago

Casa da Cultura Mestre Sabá e Casa da Melhor Idade se unem em projeto, no Parque Ecológico de Valparaíso

“Projeto Alegria e Movimento” promove aulas de ritmos, ginástica funcional e pilates para todas as…

3 meses ago

Inaugurada Sala de Audiência do PROCON, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho

Essa conquista é fruto de trabalho em equipe da secretaria e de muita dedicação e…

3 meses ago

Brasilienses seguem tradição dos Arraiais durante todo o inverno

Veja dicas para aproveitar ao máximo os quitutes desta época do ano As festas juninas…

3 meses ago