Em novo vídeo divulgado pela Polícia Civil, a madrasta do menino Miguel, de 7 anos, desaparecido desde quarta-feira (28/7), faz ameaças contra a criança: “Se a tua mãe chegar e tu te mijar eu te desmonto a pau”. O menino era mantido amarrado dentro de um guarda-roupa. A suspeita é de que a mãe o tenha dopado e jogado seu corpo no rio Tramandaí (RS).
Na gravação, a criança aparece dentro do armário em que, segundo o delegado Antonio Carlos Ractz, ela era mantida amarrada.
A polícia ainda divulgou prints de conversas entre a mãe do menino e a madrasta em que elas falam sobre a compra de uma corrente para prendê-lo.
Elas também citam uma pessoa chamada Lorenzo, que, em depoimento, a madrasta alegou ser o amigo imaginário do menino. “O Miguel se soltou daí o Lorenzo prendeu ele de novo, deu comida pra ele. Ele mandou te dizer pra ti prender mais forte”, escreveu a mulher.
Já em outras imagens, ela conversa com a irmã, a quem se refere como “feia” e fala que a criança “conseguiu estragar o namoro”. “Ele se cagou e fingiu isso para ela limpar. E eu dizendo que era fingimento e ela caiu”, disse a mulher nas mensagens.
Mãe e madrasta falam sobre amigo imaginário da criança
Conversa da madrasta com sua irmãDivulgação
Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos, foi presa em flagrante na última sexta-feira (30/7) suspeita de matar o filho de 7 anos e jogar o corpo em um rio no município de Imbé, litoral do Rio Grande do Sul.
A Polícia Civil informou que a mulher chegou a procurar a delegacia para registrar o desaparecimento da criança, mas acabou confessando que dopou o menino e jogou o corpo no rio Tramandaí. A polícia investiga se a companheira da mulher teve participação no crime.
Segundo o portal UOL, o Corpo de Bombeiros iniciou as buscas pelo corpo do menino na quinta-feira (29/7) e recebeu reforço de uma aeronave da Polícia Civil na sexta-feira, mas o corpo ainda não foi localizado.
De acordo com informações do delegado ao G1, na noite do crime, a mãe deu medicamentos para a criança e resolveu esconder o corpo para ter certeza de que o menino não sobreviveria.
A mulher teria usado uma mochila de rodinhas para transportar o cadáver do menino até o rio. O objeto já foi apreendido. Além disso, a Polícia Civil ouviu vizinhos e policiais militares.
Cerrado News/ Metrópoles
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