Governo prorroga auxílio emergencial em mais quatro parcelas de R$ 300
Benefício é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia da Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, por meio de Medida Provisória, a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro deste ano, com mais quatro parcelas de R$ 300. Para Bolsonaro, o valor é menor que os atuais R$ 600, mas “atende” o que se espera do programa.
O coronavoucher é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia da Covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e foi estabelecido em três parcelas de R$ 600. O auxílio foi prorrogado uma primeira vez por mais duas parcelas de R$ 600 e, nas últimas semanas, as alas política e econômica do governo discutiram o novo valor.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou a decisão como “excelente”. Ele explicou que estender o auxílio emergencial por quatro meses, no valor de R$ 300, mostra que “o presidente não deixou ninguém para trás” e fez isso “dentro do que é possível fazer com os recursos que nós temos”.
Ajuda
Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Da Redação Cerrado News